POLÍCIA CIVIL PRENDE QUADRILHA QUE VENDIA CNH NO DF E EM MAIS TRÊS ESTADOS

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (14/9), a Operação Habilis, para cumprimento de mandados de prisão preventiva, busca e apreensão a integrantes de uma associação criminosa que vendiam carteiras de motorista no Distrito Federal, Goias, interior de Minas Gerais e Pará.

Os criminosos fraudavam documentos para que as pessoas que os procuravam adquirissem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem passar por avaliações e exames médicos. As investigações foram iniciadas em 2016, mas toda a documentação falsa encontrada pelos policiais contém registros desde 2011.

Segundo o delegado chefe da Coordenação de Repressão a Crimes contra o Consumidor, Ordem Tributária e Fraudes (CORF/PCDF), Wisllei Mendes Salomão, foram presos dois funcionários de uma clínica para exames médicos do Distrito Federal. Além deles, os agentes prenderam mais seis pessoas em Goiás, uma em Minas Gerais e uma do Pará. As carteiras de habilitação eram adquiridas no Pará e, posteriormente, enviadas aos demais estados.

600 carteiras no DF
“Cerca de 600 carteiras de habilitação foram enviadas a motoristas do DF. O documento em si é verdadeiro, mas as pessoas não faziam os exames necessários exigidos pelo Detran, muito menos o preenchimento das fichas para se inscreverem nas aulas teóricas e práticas”, contou o delegado Salomão. As investigações começaram a partir de fiscalizações feitas pelo Detran com motoristas.

As pessoas que foram identificadas e presas no Distrito Federal cobravam entre R$ 400 e R$ 4 mil pela CNH falsa, dependendo dos documentos que precisariam ser falsificados para que o comprador adquirisse a carteira.

Entre os envolvidos em Goiás e Minas Gerais, há proprietários de autoescolas. Caso sejam condenados, os suspeitos responderão por falsificação de documento público, onde a pena pode variar de dois a três anos de prisão, além de associação criminosa e corrupção passiva, que podem render entre um e oito anos de prisão. As pessoas que compraram suas carteiras podem responder por falsificação.

O Siprocfc-MG repudia toda e qualquer prática criminosa e ilegal. Que os responsáveis respondam por seus atos e que todos tenham a consciência que o ideal é sempre seguir a legislação.

postado em 14/09/2017 09:00 / atualizado em 14/09/2017 15:41
Mayara Subtil – Especial para o Correio

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