O Banco Central anunciou, nesta segunda-feira (14/09/20), que o saque em estabelecimentos comerciais por meio do Pix (serviço de pagamentos instantâneos da autoridade monetária) deverá começar a partir do segundo trimestre de 2021.
A informação foi divulgada por meio do perfil oficial do BC em rede social. Com isso, o consumidor poderá sacar dinheiro em lojas e outros estabelecimentos, sem precisar ir ao caixa eletrônico.
“O Banco Central está desenvolvendo um projeto para possibilitar a realização de saques nos estabelecimentos comerciais, utilizando o Pix, o pagamento instantâneo brasileiro, que será lançado em novembro”, disse em postagem.
O Pix começará a funcionar em 16 de novembro. A nova tecnologia foi regulamentada oficialmente no meio de agosto.
Na ocasião, foi anunciado que sistema permitiria saque em estabelecimentos comerciais, mas que ficaria de fora da primeira fase e seria implementado depois.
“A possibilidade de sacar [dinheiro] em estabelecimentos comerciais vai dar mais opções de saque para toda a população, independentemente da instituição na qual os cidadãos possuam conta, além de trazer mais conveniência e capilaridade ao serviço”, afirmou o BC.
Com a ferramenta da autoridade monetária, o consumidor fará transferências e pagamentos a qualquer hora, inclusive aos fins de semana, em menos de dez segundos.
As transações poderão ser feitas entre bancos diferentes e serão gratuitas ao usuário.
A partir de 5 de outubro, os interessados poderão fazer o cadastro para a identificação dos pagamentos. Alguns bancos, entretanto, se anteciparam e já permitem esse cadastramento.
Primeiramente, bancos com mais de 500 mil clientes serão obrigados a operar com a nova tecnologia. Atualmente, 34 instituições integram este grupo. O restante terá de oferecer o serviço a partir de 1º de junho de 2021.
Pela câmera do celular, o consumidor poderá escanear o QR code, integrada ao aplicativo do banco ou da fintech, e realizar o pagamento ou transferência. As transações serão feitas por meio de QR code estático ou dinâmico.
O estático é gerado uma vez só pelo estabelecimento, para todas as operações. Nesse caso, a pessoa terá que digitar o valor. O dinâmico é um QR code gerado a cada operação, já com o valor definido.
LARISSA GARCIA
Folhapress14 de setembro de 2020